Você conhece o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
Recebe o nome de espectro porque envolve situações e apresentações muito diferentes, indo da mais leve à mais grave. Todas, porém, estão relacionadas com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.
De acordo com o quadro clínico, existem 3 classificações do TEA:
1. Autismo clássico
De maneira geral, os indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente. Conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Embora possam entender enunciados simples, têm dificuldade de compreensão e apreendem apenas o sentido literal das palavras. Nas formas mais graves, demonstram ausência completa de qualquer contato interpessoal. São crianças isoladas, que não aprendem a falar, não olham para as outras pessoas nos olhos e não retribuem sorrisos.
2. Autismo de alto desempenho (síndrome de Asperger)
Os portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas numa medida bem reduzida. São verbais e inteligentes. Tão inteligentes que chegam a ser confundidos com gênios, porque são imbatíveis nas áreas do conhecimento em que se especializam.
3. Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE)
Os indivíduos são considerados dentro do espectro do autismo (dificuldade de comunicação e de interação social), mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.
Antigamente, estudos consideravam o transtorno resultado de dinâmica familiar problemática e de condições de ordem psicológica alteradas, mas essa hipótese tornou-se improcedente. Atualmente, acredita-se na existência de múltiplas causas para o autismo, entre eles, fatores genéticos, biológicos e ambientais.
No entanto, saber como o cérebro dessas pessoas funciona ainda é um mistério para ciência.
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