A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta
A hipertensão arterial é o aumento anormal – e por longo período – da pressão que o sangue faz ao circular pelas artérias do corpo. Não à toa, a doença também é chamada de pressão alta.
A pressão é apresentada em milímetros de mercúrio (mmHg). O indivíduo é considerado hipertenso quando sua pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior parte do tempo. A partir desse limite, o risco de ocorrerem doenças, principalmente cardiovasculares, é significativamente maior.
Para fazer a medição, é utilizado um aparelho chamado esfigmomanômetro, posicionado em volta do braço, e um estetoscópio para ouvir os sons do peito. O resultado é a pressão sistólica (ou máxima – ideal que fique em torno de 12 mmHg) pela pressão diastólica (ou mínima – ideal que fique em torno de 8 mmHg). É o famoso 12 por 8.
CONSEQUÊNCIAS
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o órgão mais afetado, podendo ocasionar o infarto.
O acidente vascular cerebral (AVC) é outra consequência frequente da hipertensão. Além do derrame, a pressão alta provoca uma série de hemorragias no cérebro. Ao longo do tempo, esses episódios destroem os neurônios, levando à perda de memória.
Os rins também deixam de filtrar o sangue quando a hipertensão se instala por muito tempo, e essa falha pode provocar insuficiência renal.
A pressão alta interfere ainda nos vasos que irrigam a retina, e é por isso que alguns hipertensos relatam sofrer de visão embaçada.
FATORES DE RISCO
Histórico familiar, idade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, tabagismo, obesidade, diabetes, doenças renais e hipertireoidismo são alguns dos fatores de risco.
Um estilo de vida saudável como exercícios físicos e alimentação balanceada é um bom começo para a prevenção, mas consulte seu profissional da saúde para mais orientações.
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