O Parkinson é uma doença progressiva do sistema nervoso
Geralmente, começa com um pequeno tremor na mão e piora com o tempo. Não há teste para detectá-la e, por isso, é recomendado que, com o aparecimento dos sintomas, o paciente procure um médico.
No Brasil, o Ministério da Saúde estima que aproximadamente 200 mil pessoas convivem com o problema.
Os homens têm maior probabilidade de contraí-la do que as mulheres e, geralmente, surge por volta dos 55-60 anos e tem maior incidência por volta dos 70 anos.
O que causa a doença de Parkinson
O neurotransmissor conhecido como dopamina é responsável por controlar os movimentos do corpo humano. Os neurônios responsáveis por sua produção começam a morrer com a doença de Parkinson. Com menos células vivas, ocorre um déficit desse neurotransmissor, causando os problemas de mobilidade.
Os cientistas não sabem exatamente o que faz com que essas células comecem a se deteriorar, mas acreditam que seja uma combinação de genes e causas ambientais.
Quais são os sintomas?
Os pacientes de Parkinson costumam ter dificuldade para se movimentar, andar e falar. Os sintomas incluem lentidão nos movimentos, perda de equilíbrio e fala arrastada.
O Parkinson tem cura?
Não há cura para a doença de Parkinson, mas os tratamentos podem ajudar os pacientes a lidar com os sintomas.
Ele pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em alguns casos.
O medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
O psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos e de outros psicotrópicos.
Já o cirúrgico consiste em um transplante de tecido de células de dopamina fetal no cérebro.
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